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Mostrando postagens de janeiro, 2025

Pioneiro ABA.

Semana passada estava lendo um artigo científico de uma professora bem experiente da Universidade federal do Paraná, sobre metodologia ABA. (Marta Pinheiro, 1994).  Durante o artigo e no final, é citado nomes como influenciadores e pioneiros desta descoberta de método.  Prestem bastante atenção nas datas de nascimento e das obras.  Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), psicólogo americano e pioneiro do método ABA aplicado a comportamento geral.  Renê Descartes (1596-1650), usou o termo ideias inatas (presentes na mente desde o nascimento).  Mihollam e Forisha (1978), dizia o mesmo.  John Brodus Wattson (1878-1958), análise de comportamento (Behaviorismo).  Jonh Locke (1632-1704), falava de propriedade como resultado do esforço e dizia que a mente é uma página em branco ao nascer (ensaio sobre conhecimento humano).  O ano mais antigo citado é 1596.  Apesar de ter concordado e gostado do artigo, notei que ela esqueceu de citar uma data muito im...

Ao seu tempo.

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Hoje eu sonhei.  Que pegava meu filho não verbal no colo e começava a contar de um a nove e ele repetia!  Pode ser uma previsão? De algo que está perto de acontecer.  Pode ser uma orientação? Para eu intensificar esse exercício.  Pode ser uma breve expressão de um anseio da minha parte. Para uma criança de suporte nível 3, a fala pode ser normal ou levar tempo.  E o tempo?  É uma honra ser pai do meu filho, ele tem me ensinado muitas coisas.  A maioria das pessoas hoje em dia faz chacota de coisas visíveis como um deficiente (em seu humor negro) e usam como desculpa frases como; "deficientes também zoam e precisam rir, precisa tratar como normal", mas será que nos e nossa sociedade não deficiente é normal?  Um exemplo é quando um grupo de homens ou amigos notam que alguém toma remédio para ansiedade e classifica como "frescura" ou simplesmente alguém inferior.  E ansiedade?  Outra palavra ligada a tempo?  Porque está insistindo tant...

A esmola

Tenho notado algumas páginas que falam de autismo.  Nos conteúdos escritos tem muito viés partidário.  O Instagram já não permite dissertações longas restando poucas frases que não aparentam nada prático a favor do autismo.  Outro ponto que chama atenção são as fotos, entendo que estamos na era do marketing digital, mas ver fotos de ONGs mostrando encontro para autistas ou banquetes de fim de ano soa algo muito artificial.  Parece que estão mais querendo justificar gastos de recursos ou propaganda da instituição do que mostrar algo natural e espontâneo que ocorre diariamente.  Fotos com filtros, pose para fotos, não querendo julgar, mas me lembro que quando eu era diácono bem jovem, aos 19 anos, vi parentes de um presbítero lançando mãos nas ofertas de géneros alimentícios para levar para casa de um presbítero que tinha uma boa aposentadoria.  A vida da maioria das pessoas anda muito instagranizada e as páginas de igrejas também. Guardai-vos de fazer a voss...