A esmola
Tenho notado algumas páginas que falam de autismo.
Nos conteúdos escritos tem muito viés partidário.
O Instagram já não permite dissertações longas restando poucas frases que não aparentam nada prático a favor do autismo.
Outro ponto que chama atenção são as fotos, entendo que estamos na era do marketing digital, mas ver fotos de ONGs mostrando encontro para autistas ou banquetes de fim de ano soa algo muito artificial.
Parece que estão mais querendo justificar gastos de recursos ou propaganda da instituição do que mostrar algo natural e espontâneo que ocorre diariamente.
Fotos com filtros, pose para fotos, não querendo julgar, mas me lembro que quando eu era diácono bem jovem, aos 19 anos, vi parentes de um presbítero lançando mãos nas ofertas de géneros alimentícios para levar para casa de um presbítero que tinha uma boa aposentadoria.
A vida da maioria das pessoas anda muito instagranizada e as páginas de igrejas também.
Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas, quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, (Mateus 6.1-3).
Deixo meu conselho, lutem por causas, não por partidarismo.
ONGs e igrejas, não usem redes sociais para prestar contas, a lei brasileira orienta dicas de transparência fiscal para isso, não abusem das propagandas, lembrem do que Jesus disse.
Façam o bem e atividades em prol do próximo no dia a dia e caso haja um clique ou outro, que seja espontâneo ao invés de uma pose.
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