Soneto da paz na ruína.

Esta tarde, na fila do mercado, observei uma idosa que estava na minha frente; com semblante duro.
Notei que ela estava com um pacote de café; e quando a caixa do mercado perguntou qual seria a forma de pagamento, e a idosa respondeu cartão de crédito.
Aquela cena me deixou perplexo. Quando cheguei em casa fiz minha leitura diária no livro de Jó onde está escrito:

Eles se exaltam, mas logo desaparecem; são abatidos, colhidos como os demais, cortados como as espigas do trigo.
Jó 24.24

Neste capítulo o sofredor Jó medita nas injustiças da terra; nos opressores que roubam os pobres, os que se aproveitam dos mais fracos.
Jó diz que aparentemente Deus não faz nada a principio, mas ao mesmo tempo menciona neste versículo que Deus impõe um limite que iguala todos.
Esse limite se chama morte.
Deus vigia tudo que acontece na terra; e o pior não é o fato do verme que come o cadáver do pobre, comerá o do rico, apenas.
Mas haverá um julgamento, quer crer em Jesus e for batizado será salvo e quem não crer, condenado.
Após a leitura fui orar e pedi a Deus que protegesse os desamparados da cidade que vivo; pedi também que não deixe eu buscar luxo e desprezar os pequenos.
Após a oração me lembrei de um dos primeiros sonetos que tentei escrever.

A paz na ruína.

Naquele dia no céu cantaremos
Uma cidade forte teremos
Com defesa contra todo ataque
A Salvação é nosso Baluarte

Que abra se a porta para que adentre
Graciosamente a fiel justa gente
A que acredita perpetuamente
Naquele que guarda eternamente

Tu meu Senhor em paz conservará
Aquele que tem o plano firme
Porque em tua Palavra acreditará

Porém quando bens são a fortaleza
Desce porque são colunas de pau
Corre já para Cristo ou madeira!
(Baseado em Isaías 26.1-6 e 1 Samuel 2.8).

Marcos servo de Cristo.

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