Os zé`s ninguén`s de Cristo.

Assim como os olhos dos servos estão atentos à mão de seu senhor, e como os olhos das servas estão atentos à mão de sua senhora, também os nossos olhos estão atentos ao Senhor, ao nosso Deus, esperando que ele tenha misericórdia de nós. Salmo 123.2 

O fato de lermos no versículo 4 onde menciona a reclamação contra a zombaria dos orgulhosos e o desprezo dos arrogantes; leva a deduzirmos que este Salmo foi escrito durante ou pós-exílio. 
Quando o povo de Jerusalém estava no cativeiro babilônico. 
Logo no início desta oração em forma de louvor, o salmista olha para o Senhor Deus que ocupa o trono nos céus, em meio ao desprezo de homens maus na terra. (Versículo 1). 
No versículo 2 é feita uma comparação à relação de patrão e empregado (senhor e servo) onde o servo olha atentamente as mãos do seu senhor esperando receber alguma coisa; da mesma forma o altor do Salmo que os olhos deles também estavam atentos ao Senhor para receber MISERICÓRDIA. 
Somente o reconhecimento dos nossos pecados (o povo foi para o cativeiro por causa dos pecados de idolatria) faz com que em momentos de crise, a primeira e mais importante coisa que precisamos é misericórdia do Senhor, do favor do Senhor, de que Deus se incline em nossa direção; porque o Trono dEle está nos céus e o dos homens meramente na terra. 
Da mesma forma em nossos dias onde o emprego de muitos está ameaçado, inclusive os salários em atraso, a prioridade que temos que ter ao olhar pro Deus dos céus é a expectativa de sua misericórdia. 
O que esperamos de Deus nestes dias de dificuldade? 
Que em primeiro lugar seja misericórdia, ou seja, favor. 
Semelhante a frase que todos já ouvimos "fulano é digno de pena", em relação à alguma pessoa que é desprezada; porém é exatamente assim que Deus gosta que nos sintamos em relação a ele. Somos dignos de pena, humilhantemente pecadores que precisam de um favor (misericórdia) do Senhor. 

Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.
O fariseu, em pé, orava no íntimo: “Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.
Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.
Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”.
 “Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
Lucas 18.10-14 

No livro de Jeremias notamos que Deus esperava que seu povo se humilhasse pedindo misericórdia e mudando suas atitudes, mas os falsos profetas tratavam a ferida do povo como se não fosse grave incentivando eles a pedirem paz e prosperidade. 
No Brasil é justamente isso que ocorre hoje. 
Busquemos misericórdia. 

Marcos servo de Cristo. 




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